Apoio cultural

domingo, 27 de maio de 2007

Já em ritmo de campanha eleitoral,


Está assim o prefeito José Bispo Santos (PT do B), reconquistando seu terreiro eleitoral, é aqui é ali, Zé Pretinho pra lá, Zé Pretinho pra cá. E assim está passando a Banda do Zé Pretinho com a música dos bairros. Depois de prefeito, voltou a andar na feira livre e a freqüentar as serestas nas periferias da cidade, seguir enterros de plebeus e outros atos que nunca mais tinha feito. Muito bem Zé Pretinho é assim que o povo gosta.

Numa espécie de Lula após as denuncias do mensalão, Zé Pretinho tem se rebolado bastante para fazer com o povo volte a lhes dar crédito, tentando de todas as formas fazer com que seu eleitorado deixe de acreditar nas imagens nítidas da TV Bahia e nos impressos dos jornais A Região, Correio do Estado e Diário do Sul.

Já no final do atual mandato, ele só pensa em permanecer por mais quatro anos atrasando salários dos funcionários, deteriorando a frota veicular, aumentando a divida como o INSS, transformando a educação no caos, superfaturando obras públicas e pagando a empresas fantasmas. Quem será o próximo banco a financiar Zé Pretinho e seu grupo, com empréstimos milionários? Eis a questão.

Após a arrecadação milionária do mês de abril de quase R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) o prefeito tem se posicionado com o velhinho de capuz vermelho e barbas brancas, nada tem negado a ninguém, voltou a ser o Zé Pretinho do povão. Porém, quando se fala em administração pública, permanece o mesmo de sempre. Sem comentários.

As últimas eleições demonstraram uma experiência de crescimento e convencimento político de um povo, ao menos num contexto amplo, o povo não se deixou levar pelos discursos do pseudobom administrador, embora tenha lhes ouvido, deu-lhes o troco na hora certa. Só que em pequenos níveis ainda é preciso aguardar as próximas eleições, para ver o reflexo.

A política de interior é uma corrida mais corpo a corpo, uma contenda de maior assistencialismo e isto é prejudicial ao processo eleitoral coerente, por convicção o maior grupo é o de quem esteja no poder. Isto é natural, devido às facilidades de “patrocínios e doações” de campanha, os demais ficam enfraquecidos pela dificuldade de angariar meios e recursos para a disputa.

Acaso não haja consenso entre a oposição é muito difícil apanhar o poder de que nele esteja e o domine. É preciso esquecer o egoísmo de ser eu, e sermos nós, para que se arrebate democraticamente o poder de uma má gestão. As oposições precisam chegar a um entendimento, senão estaremos a sofrer diretamente por mais quatro anos.

O pretinho na área é perigoso, pode se igualar ao capixaba, ainda mais com a equipe matonenses¹ dando–lhes assistência na área de ataque. Ambos são vascaínos.
¹ matone + unenses = matonenses

Pobres, o roubo já não lhes pertence mais. Abandone-o imediatamente.

Pelo Radialista Renê Sampaio – DRT 6319

Ladrão anda de avião, discursa, tem carro novo com motorista, mulher bonita, bebida importada, casa de graça e roupa lavada, quando é preso que chega a sua comunidade ainda é recebido com festas e se transforma em vítima, e em réu os autores da sua custódia, aliás, custódia não, viagem com segurança.Os adjetivos utilizados para o substantivo ladrão são nomes mais lindos, corruptos.
Preso não fica por muito tempo, tem direito de voltar a comandar o crime de dentro do poder com direito a choradeira do povo sofrido que convive com a miséria e a fome, ainda diz “vou processar!”. Processar certamente o empenho de mais pagamentos a empresas fantasmas, a consócios e empreiteiras fraudulentas.
Uma operação envolvendo corruptos certamente sustentaria um policiamento ostensivo em uma comunidade pobre por pouco mais de um ano, pois os presos são exigentes, só viajam de avião e só querem segurança policiais da esfera federal, policiais do estado não valem. Igualmente aos grandes criminosos.
As operações de condução de Fernandinho Beira-Mar para as audiências coincidem muito com as prisões de políticos, será que eles são iguais? Os indicativos levam a isso. Pois se a droga estraga e polui a mente humana, imaginem uma comunidade sem educação e sem saúde, iria dar nos mesmos desordenamentos e caos social.

Prefeitos só podem ficar encarcerados em Unidades Policiais Militares, “ô quanta gloria”, honras militares isto é lei, é garantido. E quem tem nível superior tem direito a uma cela especial. Sabidinhos e esclarecidos têm direitos a foro especial, e as verdadeiras vítimas do mal social, ficam nas mazelas aprisionados até quando se resolvem julgar seus recursos.
Se um homem que não tem numerários para requerer benefícios da lei, por se encontrar preso, ainda que este benefício chegue à instância superior, levará mais um ano para ser julgado, ainda com discordância de parecer, porém se houver numerário suficiente o recurso vai ser julgado pelo pleno e aprovado o parecer por unanimidade. Ponha-se imediatamente em liberdade o preso, sob as penas da lei, ordena o juiz.
Se você for plebeu ou proletariado não se envolva em crime, mesmo que seja preciso morrer de fome, pois os crimes, de roubo principalmente, aliás, corrupção, que vai dar no mesmo, em final de século XX e inicio do século XXI pertence apenas aos poderosos empresários e a uma classe política, que tem direito as colunas sociais dos principais jornais e revistas importantes.

Almir Melo assume direção da STP

Fonte A Região (http://www2.uol.com.br/aregiao/arquivo/plantao-ar.htm)

A Superintendência de Transporte Público (STP) tem nova direção a partir de segunda-feira (28).

O engenheiro Antonio Almir Santana Mélo Júnior assume a autarquia municipal às 10 horas, prometendo desenvolver uma política voltada para a melhoria da qualidade do transporte, inclusive a renovação da frota.

Almir Melo é engenheiro civil e estava à frente da Diretoria de Fiscalização da Agerba. A cerimônia de posse vai contar com a presença do secretário municipal dos Transportes e Infra-Estrutura, Pedro Antônio Dantas Cruz.

Empresa deu Vectra de propina ao prefeito


Fonte e foto: jornal A Região (http://www2.uol.com.br/aregiao/bahia.htm)


de Itajuípe, Marcos Dantas, em troca de um contrato do transporte escolar assinado com a Cape Serviços e Comércio de Gênero Alimentícios, de Eunápolis.


Documentos em poder de A Região mostram que Marcos Dantas recebeu um Vectra Sedan Elegance para prorrogar o contrato da Prefeitura de Itajuípe com a empresa até 2008.


O acordo entre o dono da Cape Serviços e Marcos Dantas foi feito em Itabuna e, para prorrogar o contrato de julho deste ano até dezembro de 2008, o prefeito exigiu o veículo, que na época era lançamento da GM.


O carro, de cor preta, placas JMO 7570, custou R$ 63.500 e foi adquirido em fevereiro do ano passado na concessionária Brasveli, em Eunápolis. Ele foi repassado a Marcos Dantas na BR-101, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal, em Itabuna, logo depois de ter saído da concessionária.


O prefeito nem chegou a ir para Itajuípe com o carro, levando-o direto para Salvador para evitar comentários no município.


Pagamento


Para pagar o veículo foi dado um sinal de cerca de R$ 30 mil e parcelado o restante em cinco vezes. Como a Brasveli só aceitava cheques em nome de pessoas físicas e o dono da Cape só os tinha os da empresa, o irmão do prefeito, Paulo Dantas, deixou cinco folhas de cheque da conta que ele tinha no Bradesco.


A Região apurou que antes do vencimento de cada cheque o dono da Cape repassava o dinheiro para o irmão de Marcos Dantas, que então depositava o dinheiro. O carro foi apenas uma das propinas pagas para o prefeito de Itajuípe, que queria cada vez mais dinheiro e passou a atrasar o pagamento para a Cape, de R$ 42.700 mensais pelo transporte escolar.


Como não estava sendo pago pelo serviço ou recebia pela metade, o dono da empresa interrompeu os repasses mensais de propina e o prefeito encerrou o contrato com a empresa.

O dono da Cape então passou a exigir a devolução do carro e o prefeito negou-se a devolvê-lo.



Diante do impasse, o dono da empresa pediu uma busca e apreensão do veículo, que estaria guardado em Salvador, e quer o ressarcimento de R$ 55 mil, valor referente ao período em que o prefeito ficou com o carro mais o que a Cape gastou tentando recuperar o veículo.


Além do transporte escolar, a Cape tinha contrato com o município para a venda de material de construção e construiu 28 casas da primeira etapa de um programa de habitação do governo do estado.


A boa relação do dono da Cape com Marcos Dantas era garantida com o pagamento de propina. Em pelo menos duas ocasiões o pagamento teria sido feito diretamente ao prefeito, com dois cheques da Cape, de R$ 3 mil e de R$ 5 mil.


Mas na maioria das vezes o dinheiro foi entregue ao irmão de Marcos Dantas, Paulo Dantas, e ao diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Sérgio Eduardo V. Souza, o mesmo que recebeu R$ 10 mil da Cia Brasil em sua conta.


A Cia Brasil é uma empresa de informática que vendeu materiais de construção para a prefeitura de Itajuípe, aparentemente seu único cliente, e que nunca existiu no endereço que consta nas notas fiscais.