POR: RENÊ SAMPAIO - DRT 6319. BEL EM DIREITO E RADIALISTA
Segundo o teórico Max Weber, há três tipos de lideranças: A carismática, a tradicional e a denominada de legal ou legal-racional. A primeira se caracteriza pela forma de convencimento, a exemplo do profeta, do herói e do demagogo. Existem também aqueles que adquirem o poder de liderança com base numa tradição familiar, o patriarcalismo, onde há o Senhor e o Servil, baseia-se numa dinastia familiar, o abuso do poder também está intimamente ligada a essa teoria. Mas, existem aqueles que conquistam o poder de liderança por um estatuto social. Esta é uma das mais modernas e atuais formas de gerir o poder, no país representado pela tecnocracia administrativa.
Ao olharmos o quadro político atual do município é possível buscar o fundamento de Weber nas características dos candidatos ao cargo mais alto do Executivo. Um que rir e diz que o coração deve ser mais forte do que a razão. Outro que deseja sustentar o nome da família em prol de uma sociedade mais justa e igualitária, mas tem usado muito do princípio da demagogia pela busca da liderança absoluta. Há também quem queira empunhar a espada em busca da liderança e há quem busque na letra fria do estatuto social (a Lei) como uma forma de alcançar o poder.
Nas três teorias de Max é possível que se busque um fundamento misto para uma liderança política na forma republicana de gerir, malgrado a nossa crítica quanto à forma tradicional de Poder, dentro do sistema republicano de governo. O povo precisa saber que o calor humano tem suas importâncias no processo político, porém os princípios da eficiência e a legalidade da máquina pública devem ganhar amplos destaques no conceito da administração pública no Estado denominado de social, como se classifica o Brasil, diante da comunidade internacional.
