Apoio cultural

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Sete de setembro insosso

Na cidade de Una não houve nenhum momento que lembrasse a data mais importante do país. Nenhuma programação cívica foi promovida pela prefeitura, que nem mesmo uma mensagem transmitiu aos munícipes.

Há 186 o Brasil foi considerado como um país livre politicamente da Coroa Portuguesa, porém até hoje vive dependente economicamente de outros paises do mundo. Comemorada em todo o país, tradicionalmente a data também era comemorada no município, senão com desfile cívico, mas com algum ato das escolas que lembravam a significante data.

Uma verdadeira baderna

A comunidade de Una quase não dormiu de sexta (05) até a madrugada da domingo (07) com a intensa explosão de fogos de artifício e estridentes barulhos de carros de som, até parecia que o Brasil tinha se tornado uma potência mundial ou ganhando a tão sonhada medalha olímpica no futebol masculino.

A verdade é que um determinado grupo político estava a comemorar a impugnação de um outro grupo na Justiça Eleitoral de 1º grau, portanto eles sabiam de que a decisão caberia recursos, como já houve, porém fizeram um verdadeiro arrastão para desestabilizar a sociedade unense, o pior não conseguiu.

Um ancião, que além de hipertenso é diabético, na porta do banco do Brasil nesta manhã (8) se queixou da falta de responsabilidade de terminadas pessoas que o impossibilitaram de dormir durante a noite de sexta para sábado. “Isso é um absurdo, até parece que aqui só tem lei quando o juiz está na cidade”, fechou seu João Nascimento do bairro Marcel Ganem. Teve dono de bar que chegou a expulsar clientes de seu estabelecimento, por estarem em algazarra incomodando os vizinhos.