Apoio cultural

sábado, 8 de março de 2008

Prefeito expõe herança do desmazelo e da desídia.


pelo menos oito veículos em completo estado de abandono foi colocado em exposição pelo prefeito Davi Cerqueira dos Santos (PSB) defronte a prefeitura municipal. Pior, os veículos mesmo sem estarem funcionando, estavam consumindo combustível comprado com o dinheiro público.

O vereador Nilton Nogueira (DEM) afirmou a este blog de que tem em seu poder farta documentação que comprovam a possibilidade dos citados veículos estarem sendo abastecidos num posto da cidade, e de que vai nos encaminhar a relação com o número de cheque e empenhos que comprovam a fraude.

Prefeitura pintada

A marca amarelada deixada pelo prefeito Zé Pretinho em homenagem a sua campanha política, está sendo retirada do prédio da prefeitura municipal, que vai receber o branco original. Zé Pretinho já foi condenado pelo juiz da Vara Cívil a retirar seu nome do estádio Municípal e outras homenagens de pessoas vivas em outros patrimônios. Muito egoísta o cidadão.

Matador de policial preso em Una

José Roberto vulgo Foguinho de 20 anos, com residencia ignorada, foi preso na manhã deste sábado (08) no bairro do Marcel Ganem pelos soldados da PM Fábio Luz Guedes e Edson Santos Borges, e conduzido ao plantão da 7ª Coorpin por ordem do Coordenador Dr. André Augusto de Mendonça Viana.

Foguinho é acusado de ter assassinado no dia 24 de janeiro o policial civil Marco Aurélio Silva de 36 anos, na cidade de Porto Seguro, ele que foi preso também por policiais militares na semana passada, afirmou que teria sido liberado pelo delegado por inexistência de provas.

Ministério Público pede a prisão de Zé Pretinho

ou José Bispo dos Santos, prefeito de Una, que pode sair caso a Justiça acolha a ação penal originária, que deve ser julgada em março.
Os promotores Hermenegildo Queiroz, Valmiro Macedo e Antônio Faustino de Almeida acusam o prefeito de fraude e formação de quadrilha no esquema dos empréstimos consignados. As investigações começaram no ano passado.

O convênio para concessão de empréstimo foi assinado com o Banco Matone, de Porto Alegre (RS), no dia 8 de agosto de 2006. O esquema resultou em desvio de R$ 2,7 milhões dos cofres da prefeitura, segundo investigação do Ministério Público.


Zé Pretinho foi afastado do cargo e teve os seus bens bloqueados na última terça-feira 26. O juiz de Una, Ricardo Medeiros Netto, aceitou o pedido do MP na ação civil pública proposta pelo promotor Márcio Bosio Guimarães.

Todos os outros envolvidos também tiveram seus bens bloqueados, inclusive o representante do Banco Matone, Oriovaldo Lima Filho. O esquema milionário envolveu o prefeito e 29 pessoas, entre funcionários da prefeitura, tenente da PM e a esposa de Zé.

O golpe consistia em fraudar empréstimos consignados, aqueles com desconto no salário. A investigação do Ministério Público começou no ano passado, logo após as denúncias de A Região sobre o esquema.

O promotor apurou que, estranhamente, 29 contratos de empréstimos foram assinados no mesmo dia da assinatura do convênio entre o Banco Matone e a Prefeitura.


Mentores


Na ação civil pública, o MP aponta como principais mentores da fraude o prefeito, o gerente do Banco Matone Oriovaldo Lima Filho, o ex-secretário de Finanças Antônio Bispo dos Santos, irmão de Zé Pretinho; além do chefe de gabinete Joselito de Jesus Soares.


O convênio foi assinado em agosto de 2006 e previa empréstimos consignados de funcionários da prefeitura. A máfia fraudou documentos e contra-cheques para facilitar o esquema fraudulento que rendeu quase R$ 3 milhões aos envolvidos.


A promotoria de justiça apurou que as parcelas mensais do empréstimo tinham valores médios de R$ 3.750,00. Era bem acima do salário recebido pela maioria dos que assinaram o contrato fraudulento: R$ 380 e R$ 600, à época.

Nem mesmo o prefeito teria direito a empréstimos com parcelas tão altas, pois tem salário de R$ 7.500 e cada parcela não pode ultrapassar 30% do dos vencimentos. O prefeito e o irmão determinavam a margem consignável de cada “servidor” municipal.

A fraude ainda transferia para a prefeitura a obrigação de pagar a dívida, caso não fossem retidos ou repassados os valores integrais das parcelas. Os empréstimos eram embolsados pelo próprio prefeito, segundo o promotor Márcio Bósio Guimarães.

A dívida ficava para o município, segundo a apuração do Ministério Público. As provas foram colhidas e, com base nelas, a justiça determinou o afastamento de Zé Pretinho e do tenente da PM. Documentos foram montados com datas retroativas para despistar.
Texto na íntegra do jornal A Região