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sexta-feira, 6 de julho de 2007

Cidadão pode denunciar Zé Pretinho a Câmara.


Avocando a Constituição Federal e a Lei Orgânica do Município, cidadãos unenses, sentindo-se a fragilidade e a inoperância da Câmara de Vereadores e dos partidos políticos, especialmente os de esquerda, em relação às denuncias veiculadas na imprensa falada, escrita e televisionada, estão preparando uma petição que direcionaram ao legislativo municipal pedido apuração dos fatos que envolve o prefeito Zé Pretinho, alguns secretários, ex secretário, diretores ex diretores e alguns funcionários.

As denuncias já produzidas pelo Ministério Público Estadual em relação ao “Caso Matone” serviram de indícios para o pedido de uma Comissão Especial de Inquérito, cuja comissão competirá o dever de investigar os fatos. A Câmara de vereadores tem o poder de afastar e até cassar prefeito, acaso encontre irregularidades em sua administração.

Existem possibilidades e indícios de que a Prefeitura Municipal de Una esteja também pagando a empresas com endereços fictícios em Itabuna, Ilhéus e Itapé e até na própria cidade de Una, como é o caso do Restaurante Toca do Bisouro, fechado a mais de dois anos e com o CNPJ inativo na Receita Federal.

Uma empresa que figura na lista de credores e fornecedores da prefeitura é a RATTZ Matérias de Construção e Representação LTDA, que este ano recebeu R$ 25.001,20, através do cheque nº 004, da conta corrente 0014-6 da Caixa Econômica Federal, através do empenho 795.

A RATTZ também está envolvida nas investigações que levaram o Daí da Caixa, Prefeito de Ubatã, para a cadeia, ela fica localizada na Rua Bionor Rebouças, 127, bairro Monte Cristo, na cidade de Itabuna. A empresa recebeu da prefeitura recursos federais, provenientes de suposto serviços nas casas populares que ainda não foram construídas.

Dependendo de registro estar uma associação de combate à corrupção, criada por membros da sociedade, para ingressar com algumas petições no Ministério Público e no Judiciário pedindo que se apure algumas supostas irregularidades apontadas por parlamentares em sessão da câmara e pela imprensa regional contra o prefeito.

O PSOL joga duro contra a corrupção em programa eleitoral gratuito.

Pelo Radialista Renê Sampaio – DRT 6319

O programa eleitoral gratuito exibido no radio e na TV da última quarta-feira (05), pelo Partido da Solidariedade demonstrou uma postura ética e acima de tudo a responsabilidade em denunciar com responsabilidade as praticas de corrupção dos políticos brasileiros.

O partido foi quem ingressou com representação em desfavor do Presidente do Senado Reinam Calheiros, e contra o ex Senador Joaquim Roriz. Sob a presidência da ex Senadora Heloisa Helena o partido tem se destacado pela ética na política e no combate a corrupção dentro do cenário político nacional.

A Senadora com o seu jeito arredio à política tradicional tem levantado multidões, e a sua candidatura a Presidência da República forçou uma ida do presidente Lula a um segundo turno como também fez a diferença no segundo, em favor do próprio Lula. Sem apoiar nenhum dos candidatos à candidata não obrigou nem pediu que seus eleitores decidissem por não votar, deixou o campo aberto para a escolha.

A quem diga que o PSOL é formado por dissidentes do PT, o que depende do ponto de vista de cada analista, uma vez que há algumas diferenças significantes em relação à filosofia de cada um dos partido, a exemplo da postura ética de cada filiado. Em semelhanças existem apenas as antigas práticas radicais do PT.

De fato a senadora, carro-chefe do partido, juntamente com a deputada Luciana Genro e Chico Alencar, foram expulsos do PT por questionarem a forma imposta pelo ex-poderoso Chefe da Casa Civil José Dirceu, em praticar uma política de paternalismo e submissão ao capital internacional, e vieram a fundar a aludida sigla, tendo como objetivo principal o combate a corrupção.

O programa eleitoral de ontem deixou o exemplo claro de cidadania e da responsabilidade de todos em praticar políticas em desfavor dos corruptos e postar-se diante da moralidade administrativa. Denunciar corruptos as autoridades é um dever de todo e qualquer cidadão brasileiro, e tem o respaldo legal da Constituição Federal.